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Apresentações inovadoras

 A estratégia por trás de uma apresentação é uma das etapas mais importantes e o que irá definir a forma que sua apresentação tomará. Ignorar este fato é comum entre profissionais de todos os setores

 Criar um diálogo com sua audiência

Comece colocando-se no lugar de quem irá te ouvir, refletindo sobre suas características - como quem são, de onde são, quais seus problemas - e buscando as informações que suprem tais questões, tomando cuidado em diferenciar o que você quer falar com o que você precisa falar. Neste momento, a insegurança pode gritar e te pressionar a colocar todas as informações. Ignore esta emoção e seja racional: o momento de cativar uma audiência requer seletividade e assertividade de informações, dentro de um tempo que provavelmente será menor do que você gostaria de ter.

Uma apresentação inovadora é desenvolvida com o mesmo cuidado e excelência de uma campanha publicitária: mais do que compilar excessivas informações em um arquivo de PowerPoint, é entender como será a comunicação de acordo com o público-alvo, trabalhando na forma com que as informações serão apresentadas para, no final, conquistar a simpatia e adesão do espectador.



Portanto, como ela pode ajudar?

Partindo do princípio de sua concepção: é um material profissional de comunicação feito por especialistas que entendem a melhor forma de se comunicar, sabem o que funciona e o que não funciona e estão acostumados a atender a todos os setores.



Trata-se de um material que possui impacto desde a primeira impressão (e, convenhamos, a máxima "a primeira impressão é a que fica" é uma grande realidade), ainda mais por muitos profissionais ainda optarem por desenvolverem suas apresentações de forma amadora e as pessoas estarem acostumadas a assistirem apresentações ruins, entediantes e até mesmo confusas.



Quando se conquista a simpatia de alguém as portas ficam praticamente abertas, pois a audiência se identifica com você tanto pelo seu discurso quanto pelo seu material apresentado e a partir deste momento, a retenção de informações torna-se mais fácil - sua apresentação torna-se memorável.

E ser memorável significa permanecer ativo na memória de quem o assistiu, e tratando-se de negócios o que mais queremos é sermos lembrados, certo?        Principalmente se a experiência for gratificante, onde ambos os lados se relacionam socialmente através de um assunto em comum que foi tratado (e apresentado) com seriedade e profissionalismo - isso transmite preocupação, cuidado e interesse.

Formas de se apresentar são o que não faltam, e não são elas que farão a diferença na hora de apresentar um projeto ou uma campanha, tentar vender uma ideia ou conceber uma parceria, mas sim se você, naquele momento, se comportará como um profissional, com um material profissional, que tratará aquela oportunidade de fechar o negócio como única, pois assim é o mercado: a chance que um perde, outro conquista, e se depender de uma "simples" apresentação, você irá desperdiçar a chance?

Apresentação inovadora cuida não apenas do material informativo e atrativo, mas também da autoestima do profissional, transmite segurança e conforto - é um investimento de imagem (tanto a do profissional quanto da empresa que ele representa), que vai além do que os olhos podem ver, aprofunda-se na questão social que faz, sim, diferença na hora de se apresentar.


Linguagem corporal para apresentações
Linguagem corporal para apresentações

Se o corpo fala em um bate papo, nas apresentações, ele grita; aprenda algumas regras para passar a mensagem correta quando você é o centro das atenções

Em uma apresentação, a plateia é a protagonista – não você, seus slides ou lousa. Por isso, seu foco deve estar em quem está do lado de lá do palco ou da mesa. 
Na prática, isso significa que seus olhos devem estar fitos neles – e não na sua apresentação de slides ou outro recurso.
“Você não pode interromper por muito tempo a conexão com a audiência”, afirma Rogério Chequer, sócio da SOAP. “Sem conexão, não há empatia. Sem empatia, não há credibilidade”. 

  1. Direcione o olhar da audiência

Agora, como conciliar a troca de olhares com o público e os slides que você tem para mostrar? A resposta está na maneira como os maestros conduzem uma orquestra. 
Apesar da multidão de notas na partitura, é o maestro quem determina em que ponto de toda harmonia cada músico deve se focar. Faça o mesmo. 
Assuma a postura de maestro da atenção da plateia. Segundo os especialistas, este processo começa antes de sua chegada ao palco – para ser mais preciso, no momento em que você confecciona os slides que irão auxiliá-lo durante a apresentação. 
“O conteúdo mais importante não é o que está no slide, mas sim o que você está falando. Então, mostre apenas imagens sobre o que você diz”, afirma Eduardo Adas, sócio da SOAP. “Se você mostrar tudo de uma vez, a audiência não vai saber para onde olhar”. 

  1. Fuja das posturas que incomodam

Os gestos e expressões faciais não são os únicos a desembocar significados durante uma apresentação. A maneira como você dispõe os outros membros do seu corpo também fala – e muito. 
Braços cruzados, mão na cintura ou nos bolsos, pernas muito abertas e por aí vai. Posturas assim passam “mensagens subliminares para a audiência na direção de desleixo, falta de disciplina, organização ou profissionalismo”, afirma Chequer.  

  1. O corpo grita nas apresentações

Uma boa apresentação não é feita apenas de slides deslumbrantes e palavras certas. Expressões faciais, posturas e até os gestos que cada orador escolhe também contam (e muito) para a maneira como o público, do lado de lá do palco, irá processar cada informação.



As regras básicas para usar a linguagem corporal do jeito certo durante as apresentações. Confira: 

 3. 1. Faça contato visual


Em uma apresentação, a plateia é a protagonista – não você, seus slides ou lousa. Por isso, seu foco deve estar em quem está do lado de lá do palco ou da mesa.

Na prática, isso significa que seus olhos devem estar fitos neles – e não na sua apresentação de slides ou outro recurso.

“Você não pode interromper por muito tempo a conexão com a audiência”, afirma Rogério Chequer, sócio da SOAP. “Sem conexão, não há empatia. Sem empatia, não há credibilidade”. 








3. 2. Direcione o olhar da audiência

Agora, como conciliar a troca de olhares com o público e os slides que você tem para mostrar? A resposta está na maneira como os maestros conduzem uma orquestra. 

Apesar da multidão de notas na partitura, é o maestro quem determina em que ponto de toda harmonia cada músico deve se focar. Faça o mesmo. 

Assuma a postura de maestro da atenção da plateia. Segundo os especialistas, este processo começa antes de sua chegada ao palco – para ser mais preciso, no momento em que você confecciona os slides que irão auxiliá-lo durante a apresentação. 

“O conteúdo mais importante não é o que está no slide, mas sim o que você está falando. Então, mostre apenas imagens sobre o que você diz”, afirma Eduardo Adas, sócio da SOAP. “Se você mostrar tudo de uma vez, a audiência não vai saber para onde olhar”.

  1. 3. Fuja das posturas que incomodam


Os gestos e expressões faciais não são os únicos a desembocar significados durante uma apresentação. A maneira como você dispõe os outros membros do seu corpo também fala – e muito. Braços cruzados, mão na cintura ou nos bolsos, pernas muito abertas e por aí vai. Posturas assim passam “mensagens subliminares para a audiência na direção de desleixo, falta de disciplina, organização ou profissionalismo”, afirma Chequer. 

  1. 4. Busque a neutralidade

A melhor estratégia para evitar isso é apostar em posturas e gestos neutros. “O que você busca em termos gestuais deve sempre visar à neutralidade e à complementariedade”, afirma Adas.
Ou seja, a maneira como você usa as mãos ou desloca o seu corpo não pode interferir na história que está contando – antes, deve reforçá-la. 
Manter as mãos ao lado do corpo, por exemplo, cumpre essa função. Fazer gestos abertos, por sua vez, mostra ausência de proteção e confiança. “A conexão com a audiência é mais forte se seu gesto é natural”, diz Chequer. 

  1. 5. Seja coerente

Neste ponto, a coerência entre o que se diz e como se age é fundamental. “Falar uma coisa e fazer outra cara compromete a credibilidade”, diz o especialista. Agora, como conciliar conteúdo e expressão quando se está nervoso e o sorriso ou sobrancelhas arcadas parecem ter vida própria? A solução, de acordo com os especialistas, é treino. Por isso, não subestime a importância do preparo antes da apresentação. 

  1. 6. Fuja dos gestos vilões

Batucar dedos na mesa, enrolar o cabelo ou apontar o dedo para a plateia pode atrapalhar sua plateia. Primeiro porque tais gestos distraem. Segundo, podem incomodar ou trazer insumos para o pré-julgamentos da plateia. Na dúvida, escolha gestos neutros e conscientes. 
“Muita gente odeia que aponte o dedo para elas. Ao fazer isso, você quebra a empatia”, diz Chequer.

  1. 7. Em pé ou sentado?

“Quando você está de pé tem o corpo inteiro para lidar, tem mais mobilidade no palco, a interação fica mais rica”, descreve o especialista. Sentado, ao contrário, o grau de liberdade é menor. “Você fica mais preso e tem menos recursos para complementar sua história”. 
Quando o grupo é pequeno, contudo, muitas vezes não faz sentido ficar em pé. Aí, a dica é aguçar os sentidos para perceber qual postura é mais adequada para cada reunião. 

  1. Agora, veja como surpreender

A fórmula deapresentação clássica no Powerpoint (ou Keynote, como queira) pode estar com os dias contados. Pelo menos se depender de algumas das palestras mais incríveis já feitas nos palcos da conferência TED.  EXAME.com pediu para Alexandre Franzolim, diretor de criação da MonkeyBusiness, selecionar algumas das apresentações mais incríveis do TED e dar dicas sobre como adaptar as ideias ao contexto da carreira – sem que você perca o próprio estilo. “Um palestrante perfeito tem que ser quem ele é. Ele se comunica de forma clara e assertiva”, afirma o especialista. Sem se deixar engessar por algumas técnicas. 

“A dança pode, realmente, tornar a ciência mais fácil de se entender”. Com esta premissa em mãos, o cientista John Bohannon dividiu o palco do TED com os bailarinos da companhia Black Label Movement para explicar alguns conceitos científicos e sua teoria sobre apresentações. 

Lição 1: “A plataforma não dita regras. Quem dita é o palestrante”, afirma Franzolim. Por isso, antes de fazer a próxima apresentação, questione-se se o PowerPoint é realmente a ferramenta adequada para o contexto e assunto em questão. Há diferentes formas de apresentar um mesmo conteúdo – mesmo quando você usa as ferramentas convencionais. 
Lição 2: A harmonia e sintonia da palestra, provavelmente, custaram muitas horas de ensaio para os bailarinos e para Bohannon. Mesmo sem ter que arriscar passos de dança em um palco, como eles, o preparo prévio à apresentação é fundamental. “Quando você pratica, tudo flui naturalmente”, afirma o especialista. E os hiatos e divagações sonoras tendem a diminuir. 

Mais do que suprir o público de informações, o objetivo do maestro Benjamin Zander era levar a plateia a experimentar a música para, então, defender sua tese sobre música erudita e paixão. Para isso, ele leva um piano ao palco.

Lição 1: Novamente, não é preciso uma apresentação de slides para fazer uma palestra ou conduzir uma reunião. Mas não é só isso. “O piano não é um instrumento de percepção visual, mas sim auditiva”, afirma o especialista. E isso faz toda a diferença para a maneira como a plateia apreende as informações passadas. 

Lição 2: Foco na plateia é outro atributo essencial de uma boa apresentação. “Em diversos momentos, ele se volta para a plateia e mesmo quem não entende música clássica consegue perceber as características”, diz Franzolim.

Depois de lançar seu livro “O poder dos quietos” (Editora Agir), a introvertida autora Susan Cain partiu em uma jornada de cursos para aprender a fazer boas apresentações. O esforço deu certo.

Lição 1: “Ela faz um paralelo entre a vida pessoal e um assunto técnico”, descreve o especialista. Segundo ele, é mais fácil conquistar as pessoas quando você alia o conteúdo a um aspecto emocional. “È um laço humano. É o molho que faz toda a diferença”. 

Lição 2: Apesar do tom dócil com que conduz a palestra, Susan surpreende em vários momentos – seja quando canta e dança ou quando mostra a mala, o único objeto que leva ao palco. 

 Numa palestra, o estatístico Hans Rosling quebra com todos os estereótipos e tradições na hora de apresentar dados. Inspirado nos narradores esportivos, “ele praticamente não respira, não faz pausas e emenda um dado a outro”, descreve o especialista. Com isso, os números, antes destinados a amorfa estrutura do tédio, ganham vida e um roteiro para lá de dramático. 

Lição: “Cada gráfico, antes de ser gráfico é uma informação”. E que não necessariamente precisa ser exibido em barras ou outras estruturas convencionais. Outra dica é aprender a selecionar os números que pretende exibir. Se a ideia é mostrar o quanto a empresa cresceu nos últimos anos, por exemplo, um slide que ilustre este crescimento com um único número pode ser suficiente. 

  1. Apresentações interessantes

A fórmula deapresentação clássica no Powerpoint (ou Keynote, como queira) pode estar com os dias contados. Pelo menos se depender de algumas das palestras mais incríveis já feitas nos palcos da conferência TED.  EXAME.com pediu para Alexandre Franzolim, diretor de criação da MonkeyBusiness, selecionar algumas das apresentações mais incríveis do TED e dar dicas sobre como adaptar as ideias ao contexto da carreira - sem que você perca o próprio estilo. “Um palestrante perfeito tem que ser quem ele é. Ele se comunica de forma clara e assertiva”, afirma o especialista. Sem se deixar engessar por algumas técnicas. 

  1. Palestra com gingado



“A dança pode, realmente, tornar a ciência mais fácil de se entender”. Com esta premissa em mãos, o cientista John Bohannon dividiu o palco do TED com os bailarinos da companhia Black Label Movement para explicar alguns conceitos científicos e sua teoria sobre apresentações. 

Lição 1: “A plataforma não dita regras. Quem dita é o palestrante”, afirma Franzolim. Por isso, antes de fazer a próxima apresentação, questione-se se o PowerPoint é realmente a ferramenta adequada para o contexto e assunto em questão. Há diferentes formas de apresentar um mesmo conteúdo – mesmo quando você usa as ferramentas convencionais. 



Lição 2:A harmonia e sintonia da palestra, provavelmente, custaram muitas horas de ensaio para os bailarinos e para Bohannon. Mesmo sem ter que arriscar passos de dança em um palco, como eles, o preparo prévio à apresentação é fundamental. “Quando você pratica, tudo flui naturalmente”, afirma o especialista. E os hiatos e divagações sonoras tendem a diminuir. 

  1. A palestra como experiência

Mais do que suprir o público de informações, o objetivo do maestro Benjamin Zander era levar a plateia a experimentar a música para, então, defender sua tese sobre música erudita e paixão. Para isso, ele leva um piano ao palco.

Lição 1:Novamente, não é preciso uma apresentação de slides para fazer uma palestra ou conduzir uma reunião. Mas não é só isso. “O piano não é um instrumento de percepção visual, mas sim auditiva”, afirma o especialista. E isso faz toda a diferença para a maneira como a plateia apreende as informações passadas. 

Lição 2: Foco na plateia é outro atributo essencial de uma boa apresentação. “Em diversos momentos, ele se volta para a plateia e mesmo quem não entende música clássica consegue perceber as características”, diz Franzolim.

  1. O palestrante como (quase) protagonista



Depois de lançar seu livro “O poder dos quietos” (Editora Agir), a introvertida autora Susan Cain partiu em uma jornada de cursos para aprender a fazer boas apresentações. O esforço deu certo.

Lição 1: “Ela faz um paralelo entre a vida pessoal e um assunto técnico”, descreve o especialista. Segundo ele, é mais fácil conquistar as pessoas quando você alia o conteúdo a um aspecto emocional. “È um laço humano. É o molho que faz toda a diferença”. 

Lição 2: Apesar do tom dócil com que conduz a palestra, Susan surpreende em vários momentos – seja quando canta e dança ou quando mostra a mala, o único objeto que leva ao palco. 

  1. Um “Harlem Shake” dos dados

Nesta palestra, o estatístico Hans Rosling quebra com todos os estereótipos e tradições na hora de apresentar dados. Inspirado nos narradores esportivos, “ele praticamente não respira, não faz pausas e emenda um dado a outro”, descreve o especialista. Com isso, os números, antes destinados a amorfa estrutura do tédio, ganham vida e um roteiro para lá de dramático. 

Lição:“Cada gráfico, antes de ser gráfico é uma informação”. E que não necessariamente precisa ser exibido em barras ou outras estruturas convencionais. Outra dica é aprender a selecionar os números que pretende exibir. Se a ideia é mostrar o quanto a empresa cresceu nos últimos anos, por exemplo, um slide que ilustre este crescimento com um único número pode ser suficiente. 

  1. Sócrates para o expediente

“Quando navega contra o vento, um barco não faz o percurso em linha reta, mas vai em ziguezague”, afirma Franzolim exemplificando um conceito básico da dialética socrática. E é com base nesta lógica que Enio Ohmay, CTO e CXO da Education First, compôs sua apresentação. “Ele conta pequenas histórias que poderiam ser contadas isoladamente, mas que mostram uma continuidade”, descreve o especialista. “Ele supre a plateia de algumas estórias e depois dá uma conclusão”. A estratégia é válida para apresentações em que é necessário defender uma tese. “Você supre a audiência de exemplos que valem como justificativas”, diz. 

Lição:Crie um roteiro para a sua apresentação. “Não há uma fórmula matemática. Você precisa aprender a construir de acordo com seus objetivos e o material que você tem que apresentar”, afirma o especialista.

  1. O método de Lessig

Para apresentar esta palestra, o professor Gil Giardeli baseou-se nos princípios do método de Larry Lessig, um dos fundadores do Creative Commons. “É um método muito louco, parece um ataque epilético de slides”, brinca Franzolim. “È quase um slide por frase”. Para quem adere a esta estratégia, o slide não pode ser repleto de informações. “Tem que ter pouco texto”, diz o especialista. Palavras chaves, números ou mensagens quase telegráficas são uma boa medida. Afinal, a ideia é mais reforçar o que o palestrante está falando. 

Lição: Por ser tão dinâmico, o método de Lessig praticamente proíbe que o orador leia os slides. Mesmo sem usar esta estratégia, ler slides pode ser um tiro no pé. É essencial estabelecer um contato visual com a plateia – seja para mensurar a recepção dela ao conteúdo quanto criar um vínculo e prender a atenção. Mas isso exige treino. “A sincronia é forte porque ele praticou muito”, diz o especialista. 

  1. Carisma e conversa

De acordo com Franzolim, nesta palestra, o músico Bono Vox se aloca no meio termo entre o método de Lessig e o drama de dados de Hans Rosling. “Ele lembra muito o estilo de Steve Jobs: alternando o discurso com os gráficos”, diz o especialista. A estrutura da narrativa segue o esquema da pirâmide de Freytag. “Ele fala sobre as boas notícias e quando o clímax acaba, ele conclui mostrando os obstáculos para que isso aconteça”, diz o especialista.

Lição: O ponto alto do vídeo, segundo Franzolim, é o carisma e a naturalidade de Bono. “É como se ele estivesse conversando, ele é espontâneo”, afirma. Mas ninguém precisa copiar o líder da banda U2 para cativar a plateia. Ao contrário. “Você não tem o dever de ser outra pessoa”, diz o especialista. “Você não precisa ser a pessoa mais legal do mundo, mas se fizer a apresentação de uma maneira clara, as pessoas vão gostar”.                     

  1. O X da questão



Você já parou para pensar por que usamos a letra x para descrever o que é desconhecido? Terry Morre, diretor da Fundação Radius, refletiu sobre o assunto e compartilhou as descobertas em um dos palcos do TED.

Lição:“Ao começar a apresentação com uma dúvida, você prende a atenção. Você coloca um ponto de interrogação e conduz a palestra até chegar à resposta”, descreve Franzolim.