Geralmente considera-se que a atividade da memória tem uma capacidade limitada. As mais antigas quantificações do limite da capacidade associada à memória de curto prazo era o "número mágico sete mais ou menos dois" introduzido por George Armitage Miller (1956).
Alguns limites na nossa capacidade de processar informação, conhecida como Lei de Miller.
Miller notou que a capacidade da memória de adultos jovens era por volta de sete elementos, chamados "''chunks''" (pedaços), indiferentemente se os elementos fossem dígitos, letras, palavras ou outras unidades. Uma pesquisa posterior revelou que a capacidade depende da categoria dos ''chunks'' utilizados (isto é, a capacidade é cerca de sete para dígitos, cerca de seis para letras e cerca de cinco para palavras) e até mesmo da característica dos ''[[chunking|chunks]]'' dentro de uma categoria. Por exemplo, a capacidade é menor para palavras longas do que para palavras curtas. Em geral, a capacidade da memória para contextos verbais (dígitos, letras, palavras etc.) fortemente depende do tempo que se leva para falar os conteúdos em voz alta e da função léxica dos conteúdos (isto é, se os conteúdos são palavras conhecidas da pessoa ou não)Hulme, C., Roodenrys, S., Brown, G., & Mercer, R. (1995). The role of long-term memory mechanisms in memory span. British Journal of Psychology, 86, 527-536.. Vários outros fatores também afetam a medida da capacidade de memória de uma pessoa e por isso é difícil estabelecer a capacidade da memória de curto prazo por um número de ''chunks''. No entanto, Cowan (2001)Cowan, N. (2001). O número mágico 4 da memória de curto prazo: Uma reconsideração da capacidade mental de armazenamento. Behavioral and Brain Sciences, 24, 87-185 tem proposto que a atividade da memória tem uma capacidade de cerca de quatro ''chunks'' em adultos jovens (e menor em crianças e adultos mais velhos).